segunda-feira, 15 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Pensando o Futsal – Novos Caminhos
Considero que uma minoria das crianças chegará ao esporte profissional, reduzir o esporte na infância ao treino, à competição, à formação de atletas, à conquista de resultados expressivos, é assumir que a pedagogia do esporte fracassou.
(SANTANA, p.46, 2004)
Muitas vezes, experientes ou não, no que se diz à prática das aulas de educação física e de esportes, nós professores temos como tendência a sistematização de aulas que tendam ao imediatismo do ensino, baseado nos modelos de alto-rendimento e de conquista exarcebada da vitória.
O modelo competitivo acaba sendo a base de todo processo de “ensino”, incluindo muita vezes a abordagem tradicional do “ensino” do jogo baseado na fragmentação deste em partes isoladas, como “ensino” do passe, “ensino” da finalização, “ensino” do drible, “ensino” da condução, etc..
Partido desse princípio metodológico, nós professores concebemos o jogo como sendo um sistema dotado de partes que quando somadas, formam novamente esse sistema. Uma operação matemática simples e perfeita! Mas na verdade a coisa não é bem assim.
Sendo o jogo um ambiente dotado de imprevisibilidade – a final, temos inúmeras possibilidades de execução de uma única ação – e por sua vez dotada de complexidade, será mesmo que um aluno que aprende a passar, depois a finalizar, depois a conduzir, e assim por diante, saberá JOGAR O JOGO chamado Futsal ?
O ensino tecnicista e fragmentado nos remonta à idéia de que o jogo é EXATO. Falsa ilusão.
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